terça-feira, 15 de abril de 2014

Pescados e chocolates: Saiba como fazer melhores escolhas!

Fonte: Portal do Consumidor Blog

Os alimentos mais consumidos na Páscoa e na  Semana Santa ainda são os chocolate e os pescados. Assim,  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, criou uma cartilha dando algumas dicas importantes para facilitar a compra desses alimentos.
Chocolates Atenção ao local onde os chocolates estão armazenados, devem estar em local fresco e arejado, sem contato direto da luz solar e umidade. A embalagem deve estar lacrada, íntegra, sem furo ou amassada. Não se esqueça de verificar no rótulo as informações obrigatórias: data de validade, nome e endereço do fabricante, informação nutricional. Também deve informar a lista de ingredientes do produto, pois algumas pessoas não podem ingerir, por exemplo, açúcar ou glúten.
Em caso de inclusão de brinquedos no interior do produto, o consumidor deve checar se a embalagem traz o selo do INMETRO e a idade recomendável para o mesmo.
Moderação é o principal fator para o consumo de chocolates, apesar de serem fontes de cálcio e proteínas, em função de terem o leite como um dos ingredientes, geralmente os chocolates (ovos, tabletes, bombons, trufas, etc.) são ricos em açucares e gorduras, e, em excesso, podem prejudicar a saúde.
A Anvisa alerta que é comum que os bombons, ovos, etc., possuam em sua composição e em seus recheios a gordura trans. Vale lembrar que o consumo desse tipo de gordura em grande quantidade pode causar inflamação dos tecidos, principalmente nos indivíduos com obesidade, elevam a incidência de diabetes, aumentam os níveis de triglicérides e o risco de doenças cardiovasculares em mais de 50%. A gordura trans é usada também em outros alimentos como biscoitos, massa de pizza e margarina em tabletes, por isso atenção nas informações nutricionais da embalagem.
 Pescado: A Organização Mundial de Saúde – OMS orienta que o ideal é que cada pessoa consuma pelo menos 12 kg de peixe por ano. Pesquisa concluída em 2009, pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) confirmou que o brasileiro consome aproximadamente 9,03kg/ano dos 12 recomendados. Nesse contexto, esse período torna-se uma ótima oportunidade para mudar os hábitos alimentares e aumentar o consumo desse produto no dia-a-dia.
Peixes também são alimentos riscos em proteínas, além de vitaminas do complexo B (como a tiamina, a niacina e a vitamina B12), minerais (zinco, fósforo, ferro, cálcio e iodo) e ácidos graxos essenciais – um tipo de gordura considerada saudável.
Na hora da compra,  atenção ao tipo de conservação (salgado e seco, congelado e fresco). Confira a tabela com as dicas da ANVISA:
Salgados e Secos:
   • O produto deve ser armazenado em local limpo, protegido de poeira e insetos; • Verifique se não há a presença de mofo, ovos ou larvas de moscas, manchas escuras ou avermelhadas, limosidade superficial, amolecimento e odor desagradável, que indicam que o produto não está bom para consumo; • Quando vendido embalado, deve apresentar no rótulo a denominação de venda, data de validade, país de origem, prazo de validade, selo de inspeção federal e outras informações obrigatórias;
Peixe Congelado:
 • Conservação: verifique se o produto está armazenado na temperatura de conservação informada pelo fabricante na embalagem. Os produtos não podem estar amolecidos ou com acúmulo de líquidos, sinal de que passaram por um processo de descongelamento. A presença de gelo ou muita água indica que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída temporariamente; 
Peixe Fresco:


• Estar livre de: contaminantes físicos (areia, pedaços de metais, plásticos e/ou poeira), químicos (combustíveis, sabão e/ou detergentes) e biológicos (bactérias, vírus e/ou moscas). • Aparência: ausência de manchas, furos ou cortes na superfície. • Escamas: bem firmes e resistentes. Devem estar translúcidas (parcialmente transparentes) e  brilhantes. • Pele: úmida, tensa e bem aderida. • Olhos: devem ocupar toda a cavidade, ser brilhantes e salientes, sem a presença de pontos brancos ao centro do olho. • Membrana que reveste a guelra (opérculo): rígida, deve oferecer resistência à sua abertura. A face interna deve estar brilhante e os vasos sanguíneos, cheios e fixos. • Brânquias: de cor rosa ao vermelho intenso, úmidas e brilhantes, ausência ou discreta presença de muco (líquido pastoso). • Abdômen: aderidos aos ossos fortemente e de elasticidade marcante. • Odor, sabor e cor: característicos da espécie que se trata. • Conservação: deve ser mantido sob refrigeração ou sobre uma espessa camada de gelo.
Frutos do Mar:
  Crustáceos• Devem ter aspecto geral brilhante, úmido; corpo em curvatura natural, rígida, patas firmes e resistentes; pernas inteiras e firmes; carapaça bem aderente ao corpo; coloração própria à espécie, sem qualquer pigmentação estranha; não apresentar coloração alaranjada ou negra na carapaça e apresentar lhos vivos, destacados, cheiro próprio e suave;Caranguejos e Siris • Devem estar vivos e vigorosos; possuir cheiro próprio e suave; aspecto geral brilhante, úmido; corpo em curvatura natural, rígida, patas firmes e resistentes; pernas inteiras e firmes; carapaça bem aderente ao corpo; coloração própria à espécie, sem qualquer pigmentação estranha e devem apresentar olhos vivos, destacados;
 Mariscos • Devem ser expostos à venda vivos, com valvas fechadas e com retenção de água incolor e límpida nas conchas; apresentar cheiro agradável e pronunciado; ter a carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, de cor acinzentada-clara nas ostras e amarelada nos mexilhões; à espécie;
Fonte: ANVISA Imagens: Google

Na hora de preparar deve-se estar atento a alguns cuidados para manter a qualidade nutricional dos alimentos. Sendo assim, Recomenda-se,  antes de consumir o peixe, retirar todo o couro do animal, pois é na carne que é concentrada a gordura saudável. Dê preferência a grelhados, cozidos ou assados. Evite frituras, excesso de sal e de temperos industrializados. No caso do Bacalhau, é necessário dessalgá-los adequadamente para evitar que o alto teor de sódio.