Você sabia que dia 24 de maio é comemorado o Dia Nacional do Café? E para celebrar essa bebida que é paixão nacional e peça fundamental na economia brasileira, visto que o nosso país é o maior produtor de grãos de café do mundo e o segundo maior mercado consumidor dessa iguaria, preparamos para você “doses diárias de café”.
Durante essa semana, você terá uma dose diária de informação sobre o mundo dos cafés, e poderá acessar dados relevantes, que te possibilitarão realizar escolhas mais conscientes ao consumir o seu cafezinho de cada dia.
Pegue a sua xícara, aconchegue-se na cadeira e aproveite a leitura.
A matéria de hoje é:
Você sabia que é possível saborear um delicioso cafezinho sem experimentar os efeitos da cafeína no seu organismo?
O café é conhecido por ser uma bebida que nos fornece energia e disposição, e a substância responsável por esse atributo é a cafeína, que atua estimulando o Sistema Nervoso Central, o que ocasiona aumento do estado de alerta e redução da fadiga. Quem nunca tomou aquele cafezinho no meio da tarde para espantar o sono?
Porém, a cafeína também pode ocasionar alguns efeitos indesejados, como taquicardia, nervosismo, ansiedade e insônia, principalmente em indivíduos que apresentam maior sensibilidade a essa substância. Vale lembrar que cada indivíduo reage de forma diferente à cafeína, e para avaliar qual é o seu nível de tolerância a ela é fundamental perceber os sinais do seu corpo.
Quem apresenta sensibilidade a essa substância, mas não abre mão do sabor de um bom cafezinho, pode se beneficiar do café descafeinado ou do café com baixo teor de cafeína.
O descafeinado é o café que nós já conhecemos, que passa por um processo industrial para a retirada da cafeína, quando os grãos estão verdes e ainda não foram torrados. O método mais utilizado para a produção de cafés descafeinados ocorre a partir da utilização de solventes químicos, mas a indústria também utiliza outras duas técnicas: dióxido de carbono líquido e água pura com filtros específicos.
É importante estar atento, pois o processo não garante a retirada de 100% da cafeína do grão de café. De acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa nº 277, de 22 de setembro de 2005, para que seja considerado descafeinado, o valor máximo permitido de cafeína deve ser de 0,1% (g/100g), e caso seja um descafeinado solúvel, o valor máximo poderá chegar até 0,3% (g/100g). É uma grande diferença, não é?
Café com baixo teor de cafeína
Você sabia que existem grãos de café que têm naturalmente menos cafeína que os outros? É o caso das variedades Laurina e Aramosa, utilizadas para fazer cafés especiais, que têm cerca de 0,6% de cafeína na composição, mais que o descafeinado, que, como vimos, possui cerca de 0,1% da substância.
Esses cafés podem ter um preço mais elevado e serem mais difíceis de encontrar, pois são considerados cafés especiais: plantados em regiões de altitude, possuem um processo produtivo mais complexo e custoso.
Como vimos hoje, os cafés descafeinados e com baixo teor de cafeína são uma excelente opção para quem deseja reduzir o consumo dessa substância, sem abrir mão do sabor dessa bebida tão apreciada.