terça-feira, 31 de outubro de 2017

Ao comprar pela internet, evite esses sites

Imagem: Pixabay
 Comprar pela internet é rápido, fácil e às vezes mais barato. Mas por trás de toda comodidade pode ter uma armadilha. Para que o consumidor não caia numa cilada ao realizar as compras online, o Procon-SP divulgou uma lista atualizada de sites que devem ser evitados .

Fazem parte da lista empresas que possuem irregularidades na prática do comércio eletrônico, principalmente por falta de entrega do produtos adquiridos pelo consumidor. Esses fornecedores não são localizados, nem mesmo através de rastreamento feito no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, responsável pelo registro de domínios no Brasil, o que inviabiliza a solução do problema apresentado pelo consumidor.

Parte desses sites já foi retirada do ar. Ainda assim, na hora de comprar pela Internet, é fundamental checar informações sobre a loja, inclusive CNPJ, caso não seja uma página com referências, e canais de contato. Veja as dicas do Procon:

  • Desconfie de preços bem abaixo do mercado;
  • Pesquise a reputação do site. Veja se ele possui muitas reclamações e o índice de solução;
  • Evite usar computadores públicos para efetuar compras;
  • Escolha lojas recomendadas por amigos ou familiares;
  • Cheque se o site tem sistema de pagamento protegido.
Fontes: Procon-SP e Portal do Governo de São Paulo


Ficou com dúvida?

Envie sua pergunta pelo Facebook ou TwitterSe quiser registrar queixa, acesse o site do Procon-SP




segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Anvisa suspende medicamentos após inspeção em fábricas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu, na última quinta-feira (dia 26) cinco medicamentos após a realização de inspeções feitas  nos locais de fabricação. Com isso, a importação, o comércio e o uso dos medicamentos ficam suspensas até que os fabricantes corrijam os problemas identificados.

Confira os medicamentos suspensos:


Medicamento
Fabricante
Importador para o Brasil
Resolução de suspensão
Flumazenil 0,1 mg/mL, solução injetável
Hameln Pharmaceuticals GMBH (Alemanha)
Instituto Biochimico Indústria Farmacêutica Ltda
BONAR (sulfato de bleomicina) pó liofilizado
Lemery S.A. de C.V. (México)
Biosintética Farmacêutica Ltda
Tevableo (sulfato de bleomicina, pó liofilizado)
Tevaetopo(etoposídeo, solução injetável)
Tevairinot (cloridrato de irinotecano triidratado, solução injetável)
Tevavinor (tartarato de vinorelbina, solução injetável)
Lemery S.A. de C.V. (México)
Teva Farmacêutica Ltda

Fonte: Anvisa

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Liminar suspende aumento de plano de saúde

O juiz José Wilson Gonçalves, da 5ª Vara Cível de Santos, concedeu liminar para suspender provisoriamente aumento de plano de saúde aplicado por uma seguradora a uma cliente. De acordo com a decisão, o reajuste aplicado em razão de mudança de faixa etária superaria 100%.

Foi determinada a emissão de novos boletos sem a aplicação do aumento e fixada multa diária de R$ 1 mil, até o limite de R$ 500 mil, em caso de descumprimento da decisão.

O magistrado mencionou em seu despacho julgamento do Superior Tribunal de Justiça, destacando que o reajuste por faixa etária deve estar previsto em contrato e observar as normas de órgãos governamentais reguladores. Também ressaltou que não podem ser aplicados percentuais aleatórios e sem base atuarial idônea. “Incumbirá à operadora a prova acerca da observância desse critério constante do precedente, não prevalecendo, de partida, o aumento praticado”, escreveu.

A operado poderá recorrer da decisão.


Fonte: TJ/SP

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Anvisa interdita medicamento para tratamento de verminose

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interditou o lote 160705 do medicamento  Mentelmin (Mebendazol), 100mg, comprimido, da empresa Theodoro F. Sobral & Cia Ltda por ter sido reprovado nos ensaios de aspecto e dissolução do produto.

Segundo a Anvisa, o ensaio de aspecto avalia a aparência do produto e o teste de dissolução está relacionado com a forma como o organismo absorve o princípio ativo do medicamento.

A interdição cautelar do lote foi determinada com base no Laudo de Análise Fiscal, emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro (Lacen-RJ).

A medida foi publicada pelo Diário Oficial da União da última sexta-feira, dia 20/10.

Fonte: Anvisa

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Procon-SP debateu violência financeira contra idosos na Câmara dos Deputados


A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa debate hoje a violência financeira contra idosos, que consiste em práticas relacionadas à exploração indevida da renda ou apropriação do patrimônio do idoso, como, por exemplo, obrigar a pessoa a contrair empréstimos.

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), que propôs o debate, cita levantamento da Coordenação-Geral dos Direitos do Idoso, vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos, que mostra, no primeiro semestre de 2016, o registro de cerca de 8,9 mil denúncias ao Disque 100 de violações como retenção de salários, extorsão e expropriações de bens de idosos. 

“Além de abusos como esses, especialistas que trabalham com superendividados têm notado aumento de casos de idosos nessa situação, vítimas da concessão agressiva, e muitas vezes irregular de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas”, acrescenta a deputada.

Entre os participantes da audiência pública, participou da discussão o coordenador do Núcleo de Tratamento do Superendividamento da Fundação Procon-SP, Diógenes Donizete. Confira o vídeo com a íntegra da audiência no vídeo abaixo:

Cartilha

Para ajudar o consumidor a fugir das armadilhas do empréstimo consignado, o Procon-SP disponibiliza uma cartilha com diversas orientações sobre o tema em seu site. Confira!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Nobel de 2017 consagra a importância da Psicologia na Economia.

Richard H. Thaler - Imagem: do G1
Neste ano, o Prêmio Nobel de Economia foi concedido ao economista norte-americano Richard H. Thaler por suas contribuições à Economia Comportamental, disciplina que juntamente com a Psicologia Econômica, integra elementos da Psicologia à Economia. O estudo premiado foi o da “Contabilidade Mental”, segundo a qual os indivíduos tratam o dinheiro de forma separada, como se colocassem em caixinhas que não se misturam. O que explica, por exemplo,  o fato de indivíduos entrarem no cheque especial enquanto possuem aplicações financeiras, pagando um rendimento bem inferior aos juros que deverão pagar. Thaler entende que a prática pode ser vista como positiva considerando que muito dificilmente o dinheiro uma vez retirado da aplicação voltará a ser aplicado.

Tais estudos nasceram das falhas da Economia, ciência cujas teorias ignoram as nossas limitações de raciocínio e os fatores que influenciam nossas decisões. Pressupondo que os indivíduos são racionais, que aprendem com os erros e que, portanto, tomam sempre as melhores decisões.

Tendo por principal objetivo a análise das operações mentais que levam os indivíduos a tomar uma decisão entre as alternativas possíveis, as ciências comportamentais consideram que nem sempre escolhemos o que é melhor para nós, principalmente nas decisões sobre gastar ou poupar nosso dinheiro, além de outras que necessitam da nossa força de vontade.

Basicamente, Richard Thaler mostrou que nosso lado impulsivo, preguiçoso, atrapalhado e guloso se sobrepõe ao nosso lado racional. Propôs aos formuladores de políticas públicas a criação de nudges (cutucões) que levem as pessoas a tomar as melhores decisões, dentro de um contexto favorável de informações denominado “Arquitetura de Escolhas”.  

Embora pouco conhecido no Brasil, o tema vem galgando espaços em programas de políticas e de Educação Financeira em países desenvolvidos, principalmente após a crise financeira mundial de 2008.
  
Atenta aos estudos de Richard Thaler, assim como de outros autores da área, a Fundação Procon-SP vem divulgando alguns conceitos que podem ajudar consumidores a evitar armadilhas decorrentes do modo de pensar intuitivo e baseado na experiência emocional. Dado que grande parte de nossos erros são previsíveis porque são cometidos pela maior parte dos indivíduos quando expostos as mesmas situações. Dessa forma, conhecendo esses erros, denominados “Vieses Cognitivos”, teremos mais chances de evitá-los.

Um desses erros é imaginar que amanhã ou na semana que vem ou ainda em qualquer data futura seremos mais controlados, disciplinados e cuidadosos com nossos gastos. E que sendo assim, não haverá mal nenhum em cometer aquele deslize no orçamento, hoje. Afinal, de que adianta trabalhar tanto e não se dar alguma compensação de vez em quando?

O problema é que esse erro chamado “Crença infundada na Força de Vontade Futura” tem levado muitas pessoas a se endividarem sem planejamento, com consequências inesperadas. Porque a maior parte das pessoas não mudam seus hábitos e, portanto, não se tornam mais disciplinadas conforme o planejado.

Neide Ayoube é especialista em defesa do consumidor da Fundação Procon-SP



terça-feira, 17 de outubro de 2017

Nova regra para certificação de cadeirinha infantil entra em vigor

A partir de hoje, 17/10,  as cadeirinhas infantis que usem o Isofix, sistema de fixação alternativo adotado por parte da frota brasileira de automóveis, somente poderão ser comercializadas no país se possuírem o selo de Identificação da Conformidade do Inmetro. A nova regra foi incorporada à regulamentação dos dispositivos de retenção infantil por meio das Portarias Inmetro n.º 18/2014 e n.º 466/2014 - até então, a certificação contemplava requisitos apenas para cadeirinhas fixadas ao veículo por meio do cinto de segurança.

Os modelos com registro, e, portanto, autorizados a serem vendidos em território nacional podem ser consultados na página http://registro.inmetro.gov.br/consulta

O Inmetro ressalta, que não está proibida a comercialização de cadeirinhas que disponham somente da fixação por cinto de segurança, que também é considerada confiável: com a nova regulamentação, o Isofix passa a ser mais uma opção certificada de sistema de fixação.

O que é o sistema de ancoragem Isofix?

A palavra Isofix pode ser traduzida como “Padronização Internacional de Organização de Fixação”. O sistema é um padrão de fixação que permite uma instalação mais segura dos dispositivos de retenção para crianças, sem a utilização dos cintos de segurança do automóvel. Seu objetivo é padronizar e simplificar o encaixe dos dispositivos de retenção no veículo, exigindo pontos de ancoragem específicos, tanto no automóvel quanto na cadeirinha.

Fonte: Inmetro

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Supermercado deve indenizar cliente por propaganda enganosa

A 12ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 7ª Vara Cível de São José do Rio Preto para condenar uma rede de supermercados a indenizar cliente por propaganda enganosa. O valor foi fixado em R$ 8 mil para reparação de dano moral.

De acordo com os autos, a consumidora adquiriu um produto em razão da oferta. A propaganda informava que, na compra de uma embalagem de margarina de 500 gramas, o cliente levaria outra de 250 gramas por R$ 0,01, o que não ocorreu.

O relator do recurso, desembargador Ramon Mateo Júnior, afirmou em seu voto que a conduta do supermercado frustrou a consumidora, que foi movida a adquirir o produto pela propaganda, ensejando a reparação pelo dano moral. Veja mais informações sobre o processo no site do TJ/SP.

Fonte: TJ/SP

O que determina a lei

O artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece que:

"Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

I- exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos". 

Já o artigo 30 prevê que " toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado."

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Brincadeira é coisa séria!

Atualizado em 11/10/2017

É brincando que a criança descobre o mundo, experimenta situações, processa informações e desenvolve a sua personalidade. O processo de descoberta e aprendizagem, através do ato de brincar, vai ocorrendo naturalmente desde o início de sua vida, muito antes mesmo da escola, que é porta de entrada da educação formal.

Cantar, bater palmas, fazer roda, correr, pular, encenar uma situação... enfim, tudo isso faz parte do rol de brincadeiras tradicionais que acompanharam várias gerações. Por mais que se diga que as crianças, hoje em dia, estão perdendo o hábito de vivenciá-las, as velhas brincadeiras ainda resistem em muitos lugares e fazem parte das culturas locais.

Os brinquedos são, também, elementos importantes no processo de desenvolvimento da criança. Porém, os bons brinquedos não são somente aqueles mais caros, cujo acesso só é permitido àqueles que podem pagar por eles. Usar a criatividade e construir os próprios brinquedos também pode ser barato, divertido e muito motivador no que diz respeito à aprendizagem.

Ao final do especial, você também verá algumas sugestões de textos e dicas de pesquisa para professores sobre como unir brincadeira e aprendizagem em suas atividades.

Brincadeiras tradicionais

Numa época em que, aparentemente, as crianças abandonaram as ruas e os espaços abertos para ficarem mais tempo dentro de suas casas, às voltas com a televisão e o videogame; as brincadeiras “analógicas”, que envolvem cantigas, rodas, corridas, pulos, etc., ainda resistem ao tempo nas escolas, nos clubes, nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, nas periferias, etc. As brincadeiras infantis tradicionais também fazem parte do retrato das culturas das mais diversas regiões do país. Basicamente, elas têm origem nas influências étnicas e culturais que formaram a cultura brasileira: o branco, o índio e o africano. Ao longo do tempo, foram se somando as influências dos povos que imigraram para o país, como os orientais e outras nacionalidades europeias, além dos portugueses.

Aqui, daremos uma amostra de algumas brincadeiras tradicionais brasileiras; com suas regras e um breve histórico de sua origem. É bom lembrar que, por vezes, as brincadeiras podem variar nas regras e até nos nomes, dependendo da região.

Pedra, papel e tesoura


Como brincar

Com as mãos para trás, duas crianças escolhem entre três símbolos: pedra (mão fechada), papel (mão aberta) e tesoura (dedos indicador e médio formando um "v"). Em seguida, ao mesmo tempo, cada um apresenta o que escolheu. Pedra vence tesoura (porque ela a quebra); papel vence pedra (pois ele a “embrulha”) e tesoura vence papel (pois este é cortado facilmente). Se ambas escolhem a mesma, há empate.

Histórico

A brincadeira tem origem chinesa. Também chamada de “joquempô”, ela se popularizou no Japão e veio para o Brasil com os imigrantes desse país. É muito usada para definir quem começa um jogo.

Amarelinha


Como brincar

Há uma variação muito grande nos modos de brincar a amarelinha, tanto em tipos de traçado (em quadrados que formam um traçado retangular, indo do “céu” ao “inferno”; em caracol; em quadrado; etc.), como na maneira de pular as casas. O que é comum em todas elas é pular em um pé e usar uma pedrinha para demarcar as casas.

1) Para começar é preciso desenhar um caracol no chão, em formato de espiral, e dividi-lo em várias partes (diferente do formato retangular tradicional).

2) O jogador tem que fazer todo o trajeto pulando com um pé só, até alcançar a casa "céu". Só lá ele pode colocar os dois pés no chão.

3) Depois de chegar ao fim, a pessoa volta até o início, também pulando com um pé só.

4) Quem conseguir ir e voltar sem pisar em nenhuma linha pode escolher uma das casas e fazer um desenho ali: a partir daí, só esse jogador poderá pisar nela.

Histórico

É uma das brincadeira mais antigas e disseminadas do mundo. Em Portugal é conhecida como jogo da macaca, jogar ou saltar à macaca (no norte), e ainda jogo-do-homem e pé-coxinho; em Moçambique chama-se avião ou neca; na Espanha é chamada de cuadrillo, infernáculo, reina mora, pata coja ou rayuela; no Chile chama-se luche; na Colômbia deram os nomes de coroza ou golosa; nos Estados Unidos esse jogo é o hopscotch. Na Galiza, uma comunidade independente ao norte da Espanha, o jogo tem vários nomes: a chapa, truco, mariola, peletre, cotelo, macaca, estrícula, entre outros.

É da França que trouxemos o nome amarelinha, pois ali o jogo é chamado de “marelle”. O termo em francês associou-se à cor amarela e deu origem ao nome brasileiro. Aliás, mesmo dentro do país, a brincadeira varia de nome: cademia (RN, PB e PE), avião (AL e RJ), boneca (PI), cancão (MA), macacão (SE), macaco (BA), pula-pula (PB), amarelinha (SP e RJ), maré (RJ e RS), quadrinhos (PB), queimei (SC), sapata (RS), casco (RJ), amarelas (RJ e MG), casa de boneca (CE), céu e inferno (PB e PR), macaca (AC, PA, AP, CE, RS e PI). Ainda que hoje a sua prática esteja muito reduzida, tempos atrás se jogou em mais de 40 desenhos diferentes.



Peteca


Como brincar

Formar uma roda com pelo menos três integrantes. Quem vai começar segura a peteca com uma mão e bate nela de baixo para cima com a outra, lançando-a para um dos outros. Ao receber o brinquedo, essa criança o rebate, passando adiante. Quando alguém deixa a peteca cair, sai da brincadeira. Também é possível brincar sozinho, jogando a peteca para cima o máximo que conseguir.

Histórico

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram os índios brincando com uma trouxinha de folhas cheia de pequenas pedras, amarrada a uma espiga de milho, que chamavam de Peteka, que em tupi significa "bater"

Queimada
Fonte: How Stuff Works


Como brincar

1) Os participantes são divididos em dois grupos iguais, que ficam cada um de um lado do campo. O objetivo de cada um é "queimar" os integrantes do time adversário, acertando um a um com a bola até que não sobre ninguém.

2) Os times tiram a sorte (par ou ímpar, bola ao ar etc.) para decidir quem começa. Um dos jogadores fica com a bola. Ele tem direito a um arremesso de dentro de seu território (o limite é a linha central), e os adversários podem se afastar o máximo que conseguirem, sem sair dos limites de sua área.

3) Se a bola não atingir ninguém e sair rolando pelo chão, um jogador do outro time pode pegá-la e atirá-la em direção ao pessoal do time adversário – sem sair do ponto onde a pegou. Ele só pode andar com a bola se pegá-la no ar.

4) É queimado quem for acertado e deixar a bola cair no chão. Essas pessoas viram “prisioneiros” dos adversários e têm que sair da área de seu time e ir para a “prisão” (também chamada de “cemitério”), uma faixa que fica depois da linha de fundo do outro time.

5) Os queimados continuam jogando, só que com menos liberdade. Eles só podem pegar a bola se ela cair dentro da prisão. De lá, podem tentar acertar os adversários ou passar a bola para seus companheiros de time, arremessando longe o suficiente para que ela caia dentro do campo deles.

6) Os prisioneiros têm apenas uma chance de voltar a jogar na área de seu time: se na primeira vez que pegarem a bola na prisão conseguirem queimar um adversário.

7) Ganha o time que conseguir o maior número de prisioneiros dentro do tempo estipulado (que não é fixo) ou que conseguir queimar todos os adversários.

Existem certas variações do jogo.


Histórico

A origem do jogo não é tão bem definida. Alguns dizem que ele teria se originado na China, outros dizem que sua origem ocorreu no Egito. Nos EUA, o seu nome é Dodgeball e é praticado como esporte, onde são realizadas competições oficiais. Já no Brasil, a queimada é uma prática mais difundida nas escolas e nas ruas, como forma de recreação.

Os nomes dados ao jogo aqui também variam bastante: Baleada ou Queimada (Paraíba); bola queimada (Paraná); caçado (Paraná e Rio Grande do Sul); mata-mata (Santa Catarina); queimado (Pernambuco); carimba (Ceará); carimbada (Uberlândia).

Caçapinha

Como brincar

Há vários tipos de jogos que utilizam bolinhas de gude, onde variam as regras, o número de participantes e o jeito de jogar. Este jogo é chamado de caçapinha e, segundo o Mapa de Brincar (elaborado pela Folha de São Paulo), teve origem no município paulista de Itápolis.

1) Com uma colher, os participantes fazem seis buracos na terra. Os buracos (caçapinhas) ficam na forma de um "L", com uma distância de quatro palmos de um para outro.

2) Os jogadores têm que acertar as bolinhas de gude nas caçapinhas na ordem em que elas estão.

3) Ganha quem acertar mais buracos ou quem mais se aproximar deles - a dica é medir com a palma da mão. O vencedor ganha uma bolinha.

No site do Mapa do Brincar (Folha de São Paulo), você encontra as regras ilustradas desse jogo.

Histórico

A origem das bolinhas de gude é incerta. Há registros de brincadeiras na Antiguidade que utilizavam nozes, sementes e pedras. As primeiras bolinhas de vidro teriam surgido na Roma antiga. No Brasil, as bolinhas trazidas pelos portugueses foram apelidadas “de gude” em referência ao nome das pedras redondas e lisas retiradas dos leitos dos rios. No interior do país, o jogo recebeu uma dezena de nomes diferentes, tais como baleba, bilosca, birosca, bolita, fubeca, entre outras.

Dentro, fora

Como brincar

1) Enquanto pula, o participante canta a música abaixo:

"Dentro / Fora / Dentro / Pisou / Saiu / Rodou"

2) Ao dizer cada uma das palavras, pula com os dois pés para dentro e, depois, com os dois pés para fora, um para cada lado do elástico.

3) Na palavra "pisou", é preciso pisar com os dois pés em cima das linhas.

4) Na última palavra "rodou", salta para fora e dá meia-volta, ficando com pés paralelos de frente para o elástico.

Regras

- Dois participantes seguram o elástico e um terceiro pula.

- Quem errar passa a vez para o outro participante.

- O elástico geralmente começa no tornozelo, depois sobe para o joelho, para a coxa e para o quadril. Algumas crianças pulam com o elástico na altura dos ombros e da cabeça.

- Cada vez que o participante acerta a sequência toda, o elástico sobe; passa do tornozelo para o joelho, por exemplo.

No site do Mapa do Brincar (Folha de São Paulo), você encontra as regras ilustradas da brincadeira.

Histórico

As brincadeiras que envolvem elásticos remontam à Idade Média. Aliás, o elástico faz parte do conjunto de brincadeiras de pular. Na Grécia e Roma antigas, pular corda era um comportamento muito utilizado para celebrar a chegada das novas estações.

Conheça outras brincadeiras populares no Brasil

- Mapa do Brincar (Folha de São Paulo

O Mapa do Brincar é uma iniciativa da "Folhinha", suplemento infantil do jornal Folha de São Paulo. O site reúne hoje 750 brincadeiras de todo o país, coletadas diretamente com as crianças que moravam nas mais diversas regiões. As brincadeiras também são divididas por regiões.

- Brincadeiras Regionais (Site da Revista Nova Escola

Desenvolvido pela Revista Nova Escola, o site "Brincadeiras Regionais" reúne informações e vídeos sobre 40 brincadeiras populares de todas as regiões do Brasil.

- 100 Brincadeiras 

O Canal Delas, do portal iG, permite a consulta à lista de 100 jogos e passatempos para as crianças. A busca pode ser feita por faixa etária, local de brincar e qual estímulo será provocado (criatividade, equilíbrio, força, cooperação, concentração, etc.).

Fazendo os seus próprios brinquedos

Os brinquedos são uma grande ferramenta de aprendizagem para a criança. Eles ajudam a desenvolver a coordenação motora, a atenção, a concentração e estimulam a imaginação. Para tanto, não é preciso comprar brinquedos caros para as crianças. Usando a criatividade, até materiais simples, como sucata e materiais recicláveis, podem se transformar em brinquedos divertidos, estimulantes e educativos. Até o próprio processo de “fabricação” do brinquedo pode virar uma grande recreação.

A seguir, mostramos como fazer brinquedos simples com materiais diversos (garrafas PET, latas, papelão, madeira e outros). Então, mãos à obra!

Bambolê


Material

- 1,5 m de mangueira de gás ou outro tipo de mangueira mais rígida (ou 60 cm para as crianças menores)
- Fita crepe
- Arroz, pedrinhas, guizos ou sementes

Como fazer

Faça um aro com o pedaço de 1,5 m de mangueira, unindo as pontas com a fita crepe. Se o bambolê for para uma criança menor, faça o mesmo com o pedaço de 60 cm. Se quiser que o bambolê faça um barulhinho ao ser movimentado, escolha algo como grãos de arroz, pedrinhas, guizos ou sementes para colocar dentro da mangueira, antes de fechar o aro.

Como brincar

É só colocar o bambolê na cintura e rodá-lo. Para mantê-lo girando, é preciso movimentar o quadril, rebolando. Além da cintura, o bambolê pode ser girado no pescoço, nos braços e nas pernas. Outras brincadeiras podem ser feitas com o bambolê, como competição para ver quem consegue manter o brinquedo rodando por mais tempo; jogar para cima e tentar encaixar nos braços; entre outras muitas.

Pé de lata

Material
- 2 latas de mesmo tamanho (pode ser de achocolatado, leite em pó, etc.)
- 2 cordas de 1,2 m (ou varal de roupas)

Como fazer

1) Pegue uma lata e faça dois furos no fundo dela, que devem ser opostos entre si (não podem ser feitos no meio).

2) Passe uma corda pelos furos e una as pontas com um nó bem forte dentro da lata. Coloque a tampa.

3) Faça o mesmo procedimento com a outra lata.

4) Se quiser, decore as latas como preferir: pintando, colando retalhos de plástico, tecidos ou papel, etc.

Como brincar

Basta subir nas latas e tentar se equilibrar segurando nas cordas. Além do desafio do equilíbrio, a brincadeira pode ficar mais divertida se houver uma corrida entre competidores, devidamente montados em suas latas.

Massa de modelar caseira

Material
- 4 xícaras de farinha de trigo
- 1 xícara de sal
- 1 e 1/2 xícara de água
- 2 colheres (sopa) de óleo
- 1 colher (sopa) de vinagre
- corante alimentar líquido de diversas cores (ou suco em pó, se preferir)

Como fazer

1) Separe todos os ingredientes (com exceção do corante ou do suco) e coloque-os em uma tigela grande, misturando-os com as mãos. Não há ordem a ser seguida.

2) Em uma xícara, dilua 2 colheres de sopa de suco em pó ou gotas de corante. Acrescente na mistura.

3) Sove bem a massa. O ponto ideal é a consistência de massa de biscoito. Se estiver seca ou quebradiça, acrescente mais água. Se estiver muito grudenta, acrescente mais óleo. Se estiver muito mole demais, ponha um pouco mais de farinha. Prefere um colorido mais forte? Use mais corante ou suco.

4) Guarde a massa em potes, ou vidros, secos com tampa. Não é necessário guardar na geladeira, a menos que você prefira. Se começar a secar ao longo do tempo, adicione um pouco de água. A vantagem dessa massa é que que ela não é tóxica. É possível que o suco em pó seja mais fácil de ser encontrado do que o corante. Porém, se quiser evitar que as crianças pequenas levem a massinha à boca, por causa do aroma de frutas do suco, prefira, então, o corante.

Como brincar

É só usar a imaginação! As massinhas de modelar permitem que a criança crie formas variadas, como bonecos, formas geométricas, entre outras.

Pipa feita com jornal

Material

- Quadrado de folha de jornal com 32 cm de lado
- Linha
- Palito

Como fazer

1) Pegue o quadrado de jornal e, apenas para marcar o papel, dobre a folha ao meio, formando um triângulo.

2) Abra a folha deixando a marca em posição vertical e vire para trás a ponta de cima.

3) Com um palito, faça um furo em cada uma das outras pontas.

4) Corte um pedaço de linha de 30 centímetros, passe pelos furos das pontas direita e esquerda e amarre.

5) Agora faça a rabiola. Corte 70 centímetros de linha e amarre tirinhas de jornal nela, uma seguida da outra. Prenda esse fio na ponta de baixo.

6) Por fim, fixe a linha do carretel no centro do fio preso nas laterais.

Como brincar

A criança segura a linha da pipa e começa a correr. Enquanto ela avança, o vento ajuda a colocá-la no alto. Se houver um grupo de crianças, pode-se fazer um campeonato para ver quem fica com a pipa por mais tempo no ar.

Fonte: Biblioteca Virtual de São Paulo


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Golpe no WhatsApp promete 14º salário para atrair vítimas

Um novo golpe está circulando no Whatsapp com a falsa promessa de que o Governo Federal liberou um 14º salário para os brasileiros nascidos entre janeiro e junho. De acordo com a empresa de segurança PSafe, mais de 320 mil brasileiros foram afetados até agora.

A armadilha promete que um décimo quarto salário seria enviado para usuários que já tenham trabalhado registrados pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Com a promessa de verificação do direito ao benefício falso, as pessoas são enviadas para um link que pergunta se o usuário possui o cartão cidadão, se já trabalhou registrado em 2016 ou 2018 e se atualmente está registrado. Independentemente das respostas, os usuários são enviados para uma página que mostra que o benefício pode ser resgatado.
A rápida disseminação do golpe se deu porque, para poder resgatar o dinheiro, o site falso pede que a pessoa compartilhe o link com dez amigos ou grupos de conversa no WhatsApp.
Outro diferencial deste ataque é que ele pede que o usuário habilite as notificações por push, o que permite o envio de outros golpes no futuro sem o intermédio de links. “Nos testes realizados pelo nosso time de pesquisadores, algumas horas após o acesso ao golpe, o cibercriminoso enviou uma outra armadilha, via notificação direta para o celular das vítimas”, informa Emilio Simoni, gerente de segurança da PSafe.

Fonte: Link - Estadão

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Lavanderia: cuidados na hora de contratar o serviço


Saiba quais os cuidados básicos devem ser tomados para evitar problemas na hora de usar os serviços de lavanderia e não correr o risco de perder ou danificar a peça que será lavada.

Primeiro,  faça uma pesquisa de preço e de qualidade com vizinhos ou conhecidos.
  • Analise a distância entre sua casa e o estabelecimento e veja se isto não irá atrapalhar sua rotina quando for levar e retirar as peças.

  • Solicite por escrito um “rol de lavagem”. Nele devem constar: o estado em que se encontra a peça; se é desbotável; os serviços que serão executados, como lavar, passar, retirar manchas e etc., a quantidade; o valor a ser pago e a data de entrega das roupas. Exija cópia deste documento assinada pelo fornecedor.

  • Ao retirar o produto, verifique se o serviço foi prestado de acordo com o contratado. Caso contrário não faça a retirada, conservando o rol de lavagem até a solução do problema.

Seus Direitos

Se houver danos em algum produto, ou se tiver algum outro problema com o estabelecimento, você está resguardado pelo artigo 35 do  Código de Defesa do Consumidor, que determina o seguinte:

“Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;

II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;

III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos".

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