Fonte: Techtudo
O WhatsApp tem sido usado por criminosos para aplicar golpes. Os mais recentes são cupons de descontos falsos, mas promessas de uma versão "azul" ou "transparente" do aplicativo também são maneiras de roubar dados financeiros e pessoais dos usuários. Para usar o WhatsApp e se manter seguro, confira estas sete dicas simples e não seja enganado.
1) Não abrir links desconhecidos no celular, tablet ou web
O WhatsApp é um mensageiro muito popular. Ele está disponível para celulares e tablets, além da versão Web para PC. Por todas elas os usuários podem visualizar os recados recebidos e enviados, inclusive, por desconhecidos. Por isso, é importante ficar atento.
2) Evitar baixar vídeo, imagem e áudio com conteúdo duvidoso
Muitos malwares podem ser baixados no celular ou computador por meio de um vídeo, foto ou até arquivo de áudio enviado de forma mal intencionada no WhatsApp. Eles ocultam um vírus ou software executável e costumam utilizar temas polêmicos para chamar a atenção ou que estejam em destaque na mídia nos últimos dias, para se disseminar rapidamente.
São temas recorrentes: vídeos adultos, sobre política, atos violentos ou até com alguma “exclusividade”. Isso pode ser um golpe: após o programa malicioso ser instalado no dispositivo, o cibercriminoso poderá ter acesso ao que for digitado ou acessado por você.
3) Não instalar apk externa: prefira a oficial do WhatsApp
Em busca de ter o app sempre atualizado, usuários baixam o aplicativo em apk, e não no site oficial do WhatsApp ou nas lojas de aplicativos. E esse é um grande risco, pois podem acabar baixando uma apk falsa. Confira se a atualização está no site oficial do WhatsApp, em caso de atualização, e escolha sempre baixar o aplicativo da loja do seu sistema: Google Play Store (Android), App Store (iPhone) e WP Store (Windows Phone).
Vale lembrar que no caso do computador, não há softwares oficiais para instalar: a única versão disponível para PC é o WhatsApp Web, acessada pelos principais navegadores.
4) Não baixar versões falsas: WhatsApp Plus ou “azul”
Muitos sites prometem uma versão diferente do WhatsApp como o WhatsApp Plus ou “azul”. Mas esses apps podem ser prejudiciais para o funcionamento do seu aparelho e ainda instalar vírus para roubar seus dados.
Com isso, cibercriminosos fazem compras indevidas com cartões de crédito e usam informações pessoais ilegalmente. Então, baixe apenas na opção oficial do WhatsApp, lembrando que com o uso do app “Plus” sua conta no mensageiro poderá ser suspensa.
5) Não enviar dados pessoais ou bancários em mensagens
Uma dica básica é não enviar seus dados pessoais ou bancários para o contato pelo mensageiro. E esse alerta vale tanto para a versão web quanto para o aplicativo. Dessa forma, você não corre o risco de a informação ser interceptada por terceiros que queriam hackear sua conta.
Além disso, alguns links enviados em mensagens no WhatsApp pedem um cadastro para a compra de algum produto: na dúvida, se não tiver certeza da finalidade, não faça. Prefira sistemas de pagamentos seguros, como PagSeguro, PayPal ou comprar diretamente no site da loja.
6) Altere as configurações de privacidade
O WhatsApp oferece diversas configurações de privacidade para manter os usuários mais seguros. É possível limitar quem vê sua foto de perfil, status e última visualização. No app, está disponível um botão bloquear um recado e acusar de spam, logo na tela de mensagem, caso um contato desconhecido envie algo suspeito.
Assim, você evita receber links de spam, que podem conter vírus embutidos ou acabar caindo em algum golpe, preenchendo cadastros falsos. Um recurso interessante é poder remover o alerta de “visto por último” do WhatsApp: ninguém vai saber quando você estiver online no mensageiro. As funções podem ser encontradas no menu de “Configurações” do app, no item “Conta” e depois na categoria de “Privacidade”.
7) Desconfiar sempre de cupons de promoções
Alguma loja famosa enviou um cupom de desconto pelo WhatsApp? Desconfie, principalmente para valores altos e se você não tiver se cadastrado em nenhuma promoção. A maioria das empresas fazem contato por e-mail, telefone ou no próprio site. Caso prefira confirmar, antes de clicar ou abrir qualquer link que possa ser prejudicial, entre em contato com a central de atendimento ao consumidor da loja para tirar a dúvida.