quinta-feira, 20 de março de 2014

Anvisa suspende venda de um lote do xampu Palmolive Naturals Kids

Reprodução Internet
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 030713 do produto Shampoo Kids sem lágrimas, marca Palmolive – Naturals. O lote foi fabricado pela empresa Colgate – Palmolive e possui validade até 7/2016. De acordo com a reguladora, o produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de determinação de pH, que mede o índice de acidez. A interdição foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.
A Anvisa esclarece que a interdição ocorre em razão de os produtos verificados estarem fora de padrão, mas descarta qualquer risco à saúde dos consumidores. Os demais lotes do shampoo estão liberados. O teste foi realizado pela Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Inmetro avalia 12 marcas de água sanitária

Do Portal do Consumidor 


Todas as marcas foram aprovadas no teste do ph e
 três foram reprovadas no teste da quantidade de cloro


Utilizada para higienização de ambientes, na lavagem de roupas, na desinfecção de utensílios domésticos, frutas, legumes e verduras, além da água para consumo humano, a água sanitária é um produto de limpeza que tem um papel importante nos lares brasileiros.

Considerando o uso extensivo desse saneante por parte dos consumidores, o Inmetro avaliou 12 marcas de água sanitária para verificar a eficiência da ação antimicrobiana desses produtos. Foram analisadas as marcas: “Beleza de Cândida”, “Beleza de Cloro”, “Belga”, “Brilhante”, “Brilux”, “Girando Sol”, “Lavandina”, “Qboa”, “Qualitá”, “Super Globo”, “Teiú” e “Ypê”.

Foram feitos testes para verificar o pH da água sanitária. Valores muito alto de pH podem causar queimaduras e irritações na pele. De acordo com a legislação da Anvisa, as águas sanitárias comercializadas no território nacional devem possuir um pH máximo de 13,5. Nesse ensaio todas as marcas forma aprovadas.

Como esse produto é destinado à desinfecção de ambientes e frutas, verduras e água para consumo humano, ele deve possuir ação contra certos microorganismos patogênicos. Sendo assim, o Inmetro testou o desempenho das marcas analisadas e todas apresentaram conformidade neste ensaio.

O Instituto também verificou a quantidade de cloro. Se houver uma quantidade de cloro ativo menor do que a estabelecida pela legislação, e se o consumidor está sendo lesado, pois a ação da água sanitária não será eficiente. De outra forma, uma quantidade acima do permitido significa mais cloro liberado em forma de gás, o qual pode ser inalado. Nesse ensaio três marcas foram reprovadas: “Beleza de Cândida”, “Belga” e “Beleza de Cloro”.

Como todo produto químico, a água sanitária pode causar danos à saúde de homens e animais. Dessa forma, a compra, o uso, o armazenamento e o descarte da embalagem de merecem cuidados. Confira dicas do Instituo Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec sobre o produto.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Mês do consumidor: próximos eventos

Da Equipe do Blog

No mês do consumidor, como já destacamos em outros posts, o Procon-SP e os órgãos municipais conveniados prepararam diversas atividades para orientar consumidores e fornecedores sobre os seus direitos e deveres no mercado de consumo, através de palestras, e distribuição de materiais informativos produzidos pelo órgão.

Entre os dias 18 e 22, haverá atividades em São Paulo, Salto, Olímpia, Santos, Valinhos, Peruíbe e Cotia. Confira os locais, dias e horários em nossa  página no Facebook.


As líderes do ranking de reclamações do Procon-SP


Divulgação do Cadastro de Reclamações do Procon-SP
Em 2013, o grupo Claro lidera o ranking das empresas mais reclamadas, divulgado pelo Procon-SP nesta segunda-feira, dia 17/03. Grupo Itau, Grupo Vivo, Oi e Bradesco fecham as cinco primeiras colocadas.

A Fundação Procon-SP reúne fornecedores do mesmo grupo, apresentando na lista o nome de como a empresa é conhecida pelo público. A lista contém os 50 fornecedores que mais geraram reclamações fundamentadas, ou seja, demandas de consumidores que não foram solucionadas na fase inicial do atendimento (o índice de solução nesta fase foi de 84,64%, em 2013). Neste caso, é aberto processo administrativo para que o órgão trabalhe a reclamação junto ao fornecedor. 

Neste ano a lista é Estadual, pois além dos dados da Fundação Procon-SP estão incluídos dados de mais 26 Procons Municipais. No ano passado, foram 790.476 atendimentos para consultas, orientações e queixas.

Confira o ranking com as 50 empresas mais reclamadas aqui.

O Cadastro de Reclamações Fundamentadas

Além do ranking das mais reclamadas, o Procon-SP divulgou em seu site o cadastro com os mais de 8 mil fornecedores que receberam reclamações de seus consumidores nos canais de atendimento do órgão. Os nomes das empresas estão em ordem alfabética e podem ser consultados aqui.

sexta-feira, 14 de março de 2014

15 de março: Dia Internacional do Consumidor

Por André Luiz Lopes do Santos* 

Lá se vão 52 anos do dia em que o Presidente norte-americano John F. Kennedy tornou-se o primeiro Chefe de Estado a discursar para a Nação tendo por tema “o consumidor” – o que fez com que essa data fosse convertida, em 1985, pela Assembleia Geral da ONU em “Dia Internacional do Consumidor”.

Naquele célebre discurso, sob o mote “consumidores somos todos nós”, Kennedy apontou 4 diretrizes básicas para tratamento das questões envolvendo relações de consumo. Segundo ele, o consumidor deveria ter direito a não ser exposto a riscos contra sua saúde e segurança, em decorrência de seus atos de consumo; a receber informações claras e precisas sobre produtos e serviços ofertados no mercado; à livre escolha; a ser ouvido.

Essas 4 diretrizes estão, hoje, entre os mais básicos dos direitos assegurados aos consumidores, em praticamente todas as legislações que passaram a disciplinar as relações de consumo, ao redor do globo.

No contexto brasileiro, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), editado em 1990, por ordem constitucional, consagrou os chamados ‘direitos básicos’ do consumidor, identificando-os a partir de princípios fundamentais, como a vulnerabilidade do consumidor, a boa-fé e a transparência que devem nortear essas relações e o equilíbrio e a harmonização de interesses entre os agentes que delas tomam parte, consumidores e fornecedores.

Em 23 anos, desde o início de vigência do CDC, o panorama do mercado de consumo modificou-se profundamente, no Brasil e no mundo. Entre nós, ao longo dos últimos 20 anos, assistimos ao ingresso de mais de 50 milhões de cidadãos nesse mercado, graças à estabilidade da moeda (Real), ao aumento dos níveis de emprego formal e renda, a uma melhor distribuição de riquezas e, em decorrência desses mesmos fatores, uma ampliação sem precedentes do acesso ao crédito.

De todo esse processo, cremos oportuno destacar como avanço dos mais significativos, o modo como, progressivamente, o tema ‘direitos do consumidor’ vem ganhando espaço nas agendas dos altos escalões das empresas e, porque não dizer, das próprias estruturas governamentais – afinal, vale notar, a defesa do consumidor, há apenas 2 anos, ganhou status de Secretaria Nacional, no âmbito do Ministério da Justiça.

O dinamismo das relações, a velocidade das transformações (sobretudo tecnológicas) e a luta constante pelo crescimento econômico, em todo o mundo, tem feito com que o mercado de consumo (cada vez mais global) ganhe espaços cada vez mais relevantes não apenas nas agendas das empresas, mas também dos poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário), mundo afora.

Muito já caminhamos, sem dúvida; mas, em contrapartida, também os desafios se multiplicaram e se agigantaram, nesse mesmo período.

Mais do que ‘informação’, carecemos ainda de melhor ‘comunicação’ entre fornecedores e consumidores, afinal, quando não há compreensão adequada das mensagens, não há comunicação efetiva, mas apenas ruído – e esse tem sido um dos pontos mais críticos, no cotidiano dos consumidores.

Mais do que ‘sermos ouvidos’, procuramos ser ‘compreendidos’ e, tanto quanto possível, ‘atendidos’ em nossas demandas. O crescimento não pode se dar, apenas, nos volumes de produção e vendas mas, ao mesmo tempo, nas estruturas de atendimento e pós-venda – e esse tem se mostrado um gargalo evidente do processo, até aqui.

Mais do simples ‘escolhas’, queremos opções ‘adequadas’ a nossas necessidades e interesses, opções que, de fato, nos atendam, sem que, ‘na contramão, sejamos nós consumidores aqueles que tenham de ‘se adaptar’ às ofertas pré-formatadas do mercado – e essa adequação, esse inversão de perspectivas parece ser, ainda, um caminho longo a ser trilhado.

Mais do que não sermos ‘expostos a riscos’, esperamos que o consumo se torne, cada vez mais, uma prática segura e equilibrada, em todos os aspectos; com menos episódios de recall e com menos ‘efeitos colaterais’, por exemplo.

No mundo em que vivemos, onde uma espécie de ‘cultura da escassez’ parece fazer com que o ‘não consumir’ não seja mais uma opção, a célebre frase do Presidente Kennedy (“consumidores somos todos nós”) ganha uma atualidade indiscutível.

O consumo, de modo paradoxal, nos distingue e nos identifica. Em última análise, nos coloca a todos ‘num mesmo barco’. Nossa esperança, em mais esse “Dia Internacional do Consumidor”, é a de que possamos conduzi-lo de forma cada vez mais equilibrada, colocando-o no rumo de um amanhã mais justo e equilibrado – exatamente como nos pede o Código de Defesa do Consumidor.

André Luiz Lopes do Santos é assessor chefe da Diretoria Executiva do Procon-SP

Procon-SP e órgãos municipais realizam atividades no Dia do Consumidor

Da Equipe do Blog

Parabéns, consumidor, amanhã é seu dia! 

Para comemorar a data, o Procon-SP em parceria com os órgãos municipais conveniados realizará, entre os dias 15 e 16, uma série de atividades voltadas para orientação e proteção ao consumidor. Confira a programação abaixo:

Dia 15/03

Evento: Ação Itinerante com unidade móvel (distribuição de material informativo e orientação sobre os direitos do consumidor)
Horário: das 10h às 17h
Local: Parque da Água Branca
Realização: Procon-SP

Evento: Distribuição de material informativo e orientação sobre os direitos do consumidor
Horário: das 9h às 16h
Local: Praça Flávio Furlan, Mogi das Cruzes/SP
Realização: Procon Municipal de Mogi das Cruzes

Evento: Distribuição de material informativo e orientação sobre os direitos do consumidor
Horário: das 10h às 16h
Local: Praça XXII de Novembro, Centro de Mauá/SP
Realização: Procon Municipal de Mauá

Evento: Distribuição de Materiais Educativos e Orientação ao Consumidor
Horário: das 10h às 17h
Local: Rua José Benedito Rodrigues, 141, São João Novo, São Roque/SP (EMEF Profª Sonia Maria Abreu Ghilardi)
Realização: Procon Municipal de São Roque

Evento: Distribuição de material informativo e orientação sobre os direitos do consumidor
Horário: das 10h às 15h
Local: Praça Lauro Michels e bairro Canhema, na confluência das ruas Santa Ifigênia com a Rua 22 de abril, próximo à igreja
Realização: Procon Municipal de Diadema

Evento: Distribuição de material informativo e orientação sobre os direitos do consumidor
Horário: das 9h às 12h
Local: Nhonhô Livramento
Realização: Procon Municipal de Monte Alto

Dia 16/03

Evento: Ação Itinerante com unidade móvel (distribuição de material informativo e orientação sobre os direitos do consumidor)
Horário: das 10h às 17h
Local: Parque da Água Branca
Realização: Procon-SP


Além desses eventos, Procons de diversas cidades do estado de São Paulo  realizarão outras atividades em homenagem ao mês do consumidor. Confira em nossa página do Facebook

quinta-feira, 13 de março de 2014

Dia do Consumidor: Que presente você gostaria de ganhar?

Sábado, dia 15, é o Dia Internacional dos Direitos do Consumidor, o site "O Globo Defesa do Consumidor" lançou a seguinte enquete: "Que presente você gostaria de ganhar em 15 de março, Dia do Consumidor?" 

As opções são:

- Serviços de telecomunicações funcionando conforme o contratado;

- Menos filas nos bancos;

- Transporte público de excelência;

- Marcar consulta médica na data desejada;

- Promoções sem pegadinhas no varejo.

Para responder acesse http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor (a enquete está no canto inferior direito da página).

Consumidor quer produtos que gastem menos energia, diz pesquisa


Imagem: http://www.akatu.org.br/
O comprometimento com a redução do consumo de energia é o que o brasileiro mais admira 
nas empresas, de acordo com a pesquisa “Rumo à Sociedade do Bem-Estar” realizada pelo Instituto Akatu. Noventa por cento dos entrevistados escolheram essa opção. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira, questionou 800 pessoas de 12 grandes cidades sobre o que elas preferem ou admiram na atuação das empresas, e o que as fariam mudar de comportamento com relação a um produto.

A pesquisa revelou também que o consumidor brasileiro prefere ou admira empresas cujos produtos tenham selo de produção ambiental (89%), que não maltratem animais durante a produção (87%) e que tragam selos de garantia de boas condições de trabalho em seus produtos (86%). Ainda entram na lista das preferidas as empresas que estabelecem boa relação com a comunidade onde estão inseridas (85%). O Akatu reuniu 18 práticas indicativas de Responsabilidade Social Empresarial e, durante o levantamento, pediu para que as pessoas se manifestassem apontando as que consideram mais importantes para uma empresa ser considerada socialmente responsável.

Foram ouvidos 800 homens e mulheres, com idade igual ou superior a 16 anos, das classes A, B, C e D, de todas as regiões geográficas do país.

“A seleção de produtos, marcas ou empresas depende de informação. A pesquisa do Akatu indica que a tendência do consumidor brasileiro é dizer ‘sim’ a empresas que já incorporaram as práticas de Responsabilidade Social Empresarial e ‘não’ àquelas que insistem em atuar a partir de práticas insustentáveis. O desafio das empresas é transformar o seu modelo de produção e garantir a oferta de produtos e serviços que respondam a esses desejos. Além disso, as empresas devem levar informação de qualidade sobre os seus atributos até as pessoas”, diz Helio Mattar, diretor-presidente do Akatu.Criado em 15 de março de 2001, Dia Mundial do Consumidor, o Akatu é uma organização sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. As atividades do instituto estão voltadas à mudança de comportamento do consumidor por meio da educação e comunicação, com o desenvolvimento de campanhas, 
conteúdos e pesquisas.

Outras conclusões do levantamento, indicam que fazer propaganda enganosa, ter produtos que tragam riscos à saúde, discriminar funcionários e realizar atividades com impacto social ou ambiental negativo são as principais razões pelas quais o brasileiro diz “não” a produtos de uma empresa.

Os entrevistados foram solicitados a considerar um produto de consumo habitual e a avaliar se mudariam sua propensão a continuar consumindo tal produto se soubessem que sua empresa produtora tem problemas relacionados à sustentabilidade ou à responsabilidade social. Dos respondentes, 92% indicaram que se descobrissem que a empresa faz propaganda enganosa a chance de comprar seus produtos reduziria. O mesmo aconteceria se descobrissem que a empresa tem produtos que trazem riscos à saúde das pessoas (91%), discrimina funcionários (88%) ou realiza atividades com impacto social ou ambiental negativo (86%).